Mundo dos Recados


sábado, 7 de fevereiro de 2009

Como conduzir o momento de oração em Grupo

A finalidade mais importante das reuniões de oração é a adoração e a atenção a Deus, o estar centrado em Deus. Normalmente o que mostra a real profundidade do Espírito num grupo é que a adoração e o louvor de Deus brotem naturalmente dos participantes e constituam a maior parte da oração.
Os grupos da RCC são instrumentos de construção do Corpo de Cristo, e por isso os dons espirituais ocupam neles parte muito importante, para fortalecer-nos, edificar-nos, dirigir-nos. Reunir-se com cristãos que realmente orem no Espírito, onde os dons do Espírito têm real liberdade de operação e as pessoas possam ser de fato assim ajudadas pela ação de Deus, partilhando coisas de suas vidas e passagens da Escritura, é um modo eficaz pelo qual o Corpo de Cristo é edificado, com notáveis conseqüências para a oração individual, a freqüentação da Palavra de Deus e a dinâmica do apostolado.
Portanto, o que faz seus membros se reunirem não é um motivo apenas psicológico, ou de busca do maravilhoso, e sim a sua fé, sua adesão viva à pessoa de Jesus Cristo, seu desejo de progredir nessa união com ele e a convicção de que a escuta humilde e fervorosa da Palavra de Deus os abrirá à ação unificante, vivificante e fecundante do Espírito Santo.
'Foi num só Espírito que todos nós - gregos ou judeus, escravos ou homens livres - fomos batizados num só corpo' (1 Cor 12, 13). Como membros do Corpo de Cristo os cristãos são parte uns dos outros. O que afeta um, afeta todos. As graças que um recebe podem ser multiplicadas, quando PARTILHADAS, em graças para outros também. As reuniões de oração dão uma oportunidade aos membros do Corpo de Cristo de servirem uns aos outros, cada qual oferecendo o que o Espírito lhe concedeu, e recebendo um porção daquilo que o Espírito conferiu aos outros. A Palavra e o Espírito de Deus, acolhidos em comum, constroem a pequena comunidade e fazem descobrir a necessidade de apoio mútuo, da colocação em comum dos bens espirituais, revelam a cada um o lugar que tem no meio do grupo e o papel que deve desempenha a seu serviço. O amor fraterno assim concebido é um grande força, um profunda alegria, mas também uma grande exigência.
Esse é o desejo do Senhor Jesus - QUE SEJAM UM - desejo que as primeiras comunidades se esforçavam por realizar.

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